biografia
«Mudei-me para Portugal já adulta, mas a paixão pela cozinha sempre me acompanhou. Quando
conheci o meu marido, o Aziz, essa paixão veio ao de cima, pois ele adora comer. Era magro, quando
o conheci; hoje… bem, hoje tem uns quilinhos a mais, e diz que a culpa é minha.
A mãe do Aziz é a dona Farida, ou melhor, a Chef Mãe Farida, a pioneira da cozinha moçambicana em
Lisboa. Ela e o marido foram os fundadores do famosíssimo restaurante Cantinho do Aziz, na
Mouraria.
Aprendi imenso com ela; aprendi outras maneiras de cozinhar e de recriar pratos da nossa terra, e
via-a muitas vezes a lidar com a pressão de servir e bem servir os clientes do restaurante. Nessa
altura, nunca me imaginei no lugar dela. As primeiras experiências foram nos festivais dos
moçambicanos: o restaurante estava sempre presente nesses festivais, que aconteciam uma vez por
ano, no verão, e, como a Chef Mãe Farida ficava no restaurante, alguém tinha de ser a chef durante o
festival – e...
«Mudei-me para Portugal já adulta, mas a paixão pela cozinha sempre me acompanhou. Quando
conheci o meu marido, o Aziz, essa paixão veio ao de cima, pois ele adora comer. Era magro, quando
o conheci; hoje… bem, hoje tem uns quilinhos a mais, e diz que a culpa é minha.
A mãe do Aziz é a dona Farida, ou melhor, a Chef Mãe Farida, a pioneira da cozinha moçambicana em
Lisboa. Ela e o marido foram os fundadores do famosíssimo restaurante Cantinho do Aziz, na
Mouraria.
Aprendi imenso com ela; aprendi outras maneiras de cozinhar e de recriar pratos da nossa terra, e
via-a muitas vezes a lidar com a pressão de servir e bem servir os clientes do restaurante. Nessa
altura, nunca me imaginei no lugar dela. As primeiras experiências foram nos festivais dos
moçambicanos: o restaurante estava sempre presente nesses festivais, que aconteciam uma vez por
ano, no verão, e, como a Chef Mãe Farida ficava no restaurante, alguém tinha de ser a chef durante o
festival – e essa tarefa cabia-me a mim. A experiência da pressão de ter de servir muitas pessoas ao
mesmo tempo foi surreal – e desgastante! –, mas no final valeu a pena. Só de olhar para as pessoas a
comer e a abanar a cabeça de satisfação enquanto comem uma coisa cozinhada por nós… é algo que
só os chefs conseguem descrever, é único.»
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